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 WEBTV - TEATRO - DOCUDRAMAS

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Lápis azul", significava que qualquer texto a publicar tinha antes que ser visado por uma comissão para ver se estaria conforme com a moral e os bons costumes vigentes à época. Se não estivessem, eram alterados ou até mesmo cortados e assim o povo só tinha acesso aquilo que eles queriam. Como se costuma dizer, um povo ignorante é mais fácil de controlar. E o lápis azul era a ferramenta para esse controlo.
A nossa história começa nos anos 90, quando um professor de história ao mudar-se para a um novo gabinete, descobre por acaso uma pasta que tinha escapado à destruição que o povo tinha feito das instalações da censura na Rua da Misericórdia, no dia 25 de Abril de 74 e onde estão algumas dessas histórias censuradas. O professor começa então a contar essas histórias.

Estas sao as historias do lapis azul

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 Muito perto do prédio onde estava instalada a comissão de censura do teatro e do cinema, foi encontrado um   livro, o Diario da Casa da Baixa: Os Segredos... e lá que encontra uma história fantástica que tem  o seu auge no periodo do pós guerra.
Durante muito tempo a Baixa e o Chiado foi o centro de tudo o que se passava na cidade de Lisboa ou mesmo no Pais, era por ai que circulavam as figuras importantes do regime Monarquico e mais tarde do Estado Novo, era por ai que se movimentavam os intelectuais da epoca que passavam por exemplo por cafés como a Brasileira, ou o Nicola. No Bairro Alto tinhamos os jornais, Diario de Noticias, Seculo entre outros que ainda hoje dão nome às ruas do bairro. Eram todas estas comunidades que faziam pulsar Lisboa e tambem o Pais, porque na altura dizia-se que Portugal é Lisboa e o resto é paiságem.Com inicio no Largo do Camões e até ao Jardim de São Pedro de Alcântara expandia-se a Rua de São Roque, era nessa rua que estavam as casas do vicio, casas montadas por algumas senhoras, normalmente Francesas e que tinham as meninas para agradar a todos o tipo de clientes. Em alguns casos juntava-se o jogo clandestino, mas na grande maioria eram apenas casas de prazer.
Na decada de 50, vivia-se o auge dos estado novo,São Pedro de Alcantara, procura mostrar que numa epoca onde a censura imperava, a grande maioria das virtudes publicas, escondiam vicios privados, pois em prol da moral e bons costumes, tudo era varrido por baixo do tapete. 100 anos de Portugal, são vistos pelos olhos de um grupo de mulheres que viveram e trabalharam em SãoPedro de Alcântara.
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No inicio da decada de 40 de 1800, logo a seguir ao terminus da guerra civil. Lisboa com a partida da corte para o Brasil,o dominio ingles e mais tarde com a guerra civil, tornara-se um local de deboche. Afinal enquanto esteve em Portugal, o invasor vivia à grande e à francesa,mesmo os ingleses, e tudo era permitido desde que não incomodassem a ordem e respeitassem quem governassem. Na rua das Gaveas frente a frente, estavam as casas das filhas da Chicória e da Joaquina dos Cordões, ambas lutavam pelo controlo da noite. Pelas suas casas passavam desde marinheiros e fadistas a políticos e homens de negocios e até a nobreza visitava aquelas casas fosse pelo café no rés de chão, pela jogatina no primeiro andar ou pelo prazer com as meninas no segundo. No vale, na Mouraria, estavam as tabernas e por lá parava a gatunagem e é numa delas a da Rosária que vamos encontrar uma jovem prostituta que a todos encantava ao cantar o fado, a Severa, filha da Barbuda e que vai ter um papel muito importante nesta história. No meio da devassidão e deboche, temos o romântico Almeida Garrett que através da cultura quer trazer de volta os bons costumes a Lisboa.



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